Roteiro de 2 dias pela Rota Panorâmica, África do Sul: de Joanesburgo ao Kruger

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O segundo destino da nossa viagem de volta ao mundo foi a famosa rota panorâmica na África do Sul. Fizemos um roteiro de 2 dias por lá e vamos te contar o que fazer nessa rota, que é considerada uma das mais lindas do mundo.

A rota panorâmica está localizada na província de Mpumalanga, que fica entre Joanesburgo e o parque Kruger. Caso você alugue um carro, assim como nós fizemos, sugerimos fortemente que você inclua pelo menos 2 dias para fazer esse roteiro que tem 580 km de extensão. 

E fique tranquilo, pois as estradas além de muito bonitas, são bem conservadas e sinalizadas, o que faz com que o deslocamento passe voando. 

Dicas para aproveitar a sua viagem na Rota Panorâmica e na África do Sul

A época mais adequada para fazer a rota panorâmica, e os safáris, é na época de seca, que vai de maio a agosto. Assim, a probabilidade de pegar um tempo aberto é bem maior.

A melhor forma de se locomover na África do Sul é de carro, então se você tiver condições de alugar um, certamente vai ter mais facilidade para fazer os passeios. Mas existem várias agências que fazem todo o tipo de passeio pelo país inteiro.

Antes de mais nada, é preciso saber que na África do Sul eles dirigem na mão inglesa e que por lei, é preciso ter a Permissão Internacional para Dirigir (PID) junto da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Você encontra mais informações de como obter a sua, nest post.

E quando chegar na África do Sul acerte o relógio, pois são 5 horas a mais em relação ao Brasil. 

Brasileiro não precisa de visto, sendo assim, basta um passaporte com pelo menos 6 meses de validade e o certificado internacional de febre amarela para entrar no país. Já sabe das novidades para emissão do certificado internacional de febre amarela? Acesse aqui.

A moeda utilizada é o Rand sul-africano e o país possui 11 idiomas oficiais, sendo o inglês um deles. Com um chip internacional para acesso a internet é possível usar o Google Maps praticamente no país inteiro.

Como chegar na Rota Panorâmica

Saímos de Joanesburgo por volta das 7 horas da manhã e seguimos em direção a N12. Uma dica importante na África do Sul, é sempre ficar atento com o tanque de combustível, pois em alguns trechos a distância entre os postos de gasolina é considerável.

Foi por esse motivo que saímos abastecido de Joanesburgo. Além disso, existem alguns pedágios no país todo, mas não são muito caros. E geralmente são cobrados por um sensor que fica no parabrisa do veículo, como se fosse um Sem Parar do Brasil.

Onde comer e se hospedar

Depois de 230 km após sairmos de Joanesburgo fizemos a nossa primeira parada para almoçar. Foi na cidade de Belfast em um lugar chamado Milly’s Restaurant and Accommodation. 

É uma parada obrigatória e você encontra de tudo por lá. Desde restaurante, mercearia e acomodação até um posto de gasolina.Compramos várias delícias como patê de salmão e truta defumada, pães e vinhos. O lugar é incrível e foi uma grata surpresa.

Seguimos viagem rumo a rota panorâmica que oficialmente começa na cidade de Graskop. Existem lindas atrações no caminho. Por isso é legal sair cedo de Joanesburgo, para dar tempo de almoçar e ainda fazer uma ou duas paradas até chegar a cidade de Graskop para dormir.   

Falando nisso, esse é um roteiro que dá para ser feito passando somente uma noite na cidade, como nós fizemos. Porém se você tiver a possibilidade de passar uma noite a mais, tanto em Graskop, como em Sabie ou Hazyview – que são cidades próximas – você vai conseguir aproveitar as atrações com mais calma. 

Lembrando que essas cidades, além de serem próximas da rota panorâmica, também são uma opção para quem quer visitar o famoso parque Kruger. Então dependendo da época faça sua reserva de acomodação com antecedência, pois pode ser bem disputada.

Rota Panorâmica – Dia 1

Como mencionado anteriormente, a melhor época para visitar a rota panorâmica é durante a seca, mas, como estamos em uma viagem de volta ao mundo é praticamente impossível fazer todo o nosso roteiro nas melhores épocas.

Sendo assim, não tivemos muita sorte de pegar um tempo aberto, pois a nossa visita foi em janeiro de 2019. Mas, o clima bucólico das paisagens e estradas, fez valer o nosso passeio mesmo assim. 

Mac Mac Falls

Essa cachoeira fica antes da cidade de Graskop e é legal para já entrar no clima do que está por vir, entretanto como o tempo estava muito fechado, passamos direto. A entrada custava 10 Rands por pessoa.

omo mencionado anteriormente, a melhor época para visitar a rota panorâmica é durante a seca, mas, como estamos em uma viagem de volta ao mundo é praticamente impossível fazer todo o nosso roteiro nas melhores épocas.

Outras atrações na região são:

●     Wonder View;

●     God’s Window;

●     The Pinnacle.

Perceba que são várias atrações e se você partir de Joanesburgo,como nós, tem que pensar em uma estratégia para a rota panorâmica. Assim você pode escolher aquelas que têm mais interesse em visitar para aproveitar melhor.

Perceba que são várias atrações e se você partir de Joanesburgo, como nós, tem que pensar em uma estratégia. Assim você pode escolher aquelas que têm mais interesse em visitar para aproveitar melhor.

Quanto essas atrações citadas, pelo mesmo motivo da Mac Mac Falls, ficou para uma próxima visita e infelizmente não temos nenhuma foto para mostrar.

Entretanto, além dessas atrações, próximo à cidade de Graskop, tem uma vila chamada Pilgrim’s Rest. E como o tempo estava super fechado nós pulamos as atrações anteriores e fomos direto para este destino.

Pilgrim’s Rest

Conhecida como cidade fantasma, foi fundada há mais de cem anos durante a corrida do ouro, e o mais interessante é que mantém a arquitetura original até os dias de hoje. É um passeio super diferente andar pelo lugar que literalmente parou no tempo. As casas foram construídas com estanho o que permite a sua conservação.

Conhecida como cidade fantasma, foi fundada há mais de cem anos durante a corrida do ouro, e o mais interessante é que mantém a arquitetura original até os dias de hoje. É um passeio super diferente andar pelo lugar que literalmente parou no tempo. As casas foram construídas com estanho o que permite a sua conservação.  

Chegamos na vila já no final da tarde e estava quase tudo fechado, mas tem restaurante, lojas e artesanato local para todo lado

Para não falar que não descemos do carro, nós fomos até o cemitério que é aberto para visitação.

Cidade de Graskop

A estrada entre Pilgrim's Rest e Graskop é bem sinuosa e estreita, por isso percorremos os 17 km entre as duas cidades com bastante cautela.

A estrada entre Pilgrim’s Rest e Graskop é bem sinuosa e estreita, por isso percorremos os 17 km entre as duas cidades com bastante cautela.

Em Graskop nos hospedamos no Monnias Accommodation que é um tipo de acomodação conhecida como self catering e que tem uma mini cozinha dentro do quarto. Era bem simples porém com uma boa relação custo x benefício.

Pagamos 400 rands por uma noite, o equivalente a 120 reais. Como a cidade de Graskop é base para as atrações da região, mesmo sendo uma cidade pequena você vai encontrar bastante coisa por lá. Como restaurantes, hotéis, mercados e posto de gasolina.

Uma parada obrigatória em Graskop é no Harry’s Pancake, e na manhã seguinte lá fomos nós.

Rota Panorâmica – Dia 2

Após o delicioso café no Harry’s Pancake seguimos para o nosso segundo dia na rota panorâmica.

Após o delicioso café no Harry's Pancake seguimos para o nosso segundo dia na rota panorâmica.
Berlin Falls

 Lisbon Falls

São as maiores quedas d’água da região, porém logo cedo a visibilidade estava bem ruim.

 Berlin Falls

Apesar do tempo fechado, na Berlin Falls ainda conseguimos ver alguma coisa, inclusive ficamos encantados com os seus 80 metros de altura. Pelo menos dava para ver a cachoeira e já era um prelúdio que o tempo começaria a abrir. A entrada custou 10 rands por pessoa.

Bourke’s Luck Potholes

Essa atração fica dentro da Reserva Natural do Blyde River Canyon e por isso a entrada é um pouco mais cara. Custou 60 rands por pessoa. Mas vale a pena pela paisagem e pela estrutura disponível. Tem um pequeno museu, banheiros, lanchonete, artesanato e área para piquenique.

O encontro do rio Treur (tristeza) com o rio Blyde (alegria) esculpiram a paisagem ao longo de milhares de anos. Achamos tão lindo que passamos quase duas horas por ali.

Depois de muitas fotos e vídeos fomos fazer um piquenique. Só que o lugar tem uma superpopulação de macacos e é difícil comer sem eles te assaltarem. E o mais engraçado foi a gente tentando fugir deles, quase impossível.

Three Rondavels e Blyde River Canyon

Nossa última parada na lindíssima rota panorâmica foi em uma das atrações mais famosas de toda a rota. E mesmo com o tempo ainda encoberto foi possível aproveitarmos bastante.

Nossa última parada na lindíssima rota panorâmica foi em uma das atrações mais famosas de toda a rota. E mesmo com o tempo ainda encoberto foi possível aproveitarmos bastante.

Esse lugar também faz parte de uma reserva natural e a entrada custou 30 rands por pessoa. Possui banheiro e bancas de artesanato, lá dentro tem alguns mirantes onde é possível admirar tanto o Blyde River Canyon quanto uma formação geológica chamada de Three Rondavels.

Com 26 km de extensão é o maior canyon verde do mundo, e em tamanho só fica atrás do Grand Canyon (EUA) e do Fish River Canyon (Namíbia).

Essa foi nossa última parada na lindíssima rota panorâmica da África do Sul e, embora não tenhamos aproveitado tanto quanto gostaríamos, ficaram ótimas lembranças da beleza do lugar. Certamente vamos refazer esse roteiro um dia.

Esperamos que tenham gostado e se tiver qualquer dúvida só entrar em contato.

Se Roca no Mundo e viaje com a gente!  

Ele tem 40 anos, é professor de geografia e empreendedor. Ela tem 33 anos, é enfermeira e empreendedora. Rogerio e Camila são também conhecidos como o casal Roca e adoram viajar e inspirar as pessoas a levarem uma vida mais leve e descontraída. Nesse exato momento, eles estão dando a volta ao mundo, cheios de projetos em andamento.

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