Você sonha em conhecer a Inglaterra e já tem na ponta da língua todas as atrações da agitada capital britânica? O Big Ben, o London Eye e os famosos pubs são paradas obrigatórias no roteiro, mas você sabe o que NÃO fazer em Londres para fugir de perrengues?
Se você ainda não tem ideia do que deixar de fora da sua programação, preparamos esse post com 8 dicas de coisas para você evitar durante a estada numa das maiores metrópoles da Europa. Confira!
O que NÃO fazer em Londres: 8 dicas do que evitar
1. Não seguir regras básicas de conduta
País diferente, costumes distintos: essa é uma máxima que você precisa ter em mente ao viajar para o exterior – e pode ter certeza de que seus dias em Londres serão bem mais tranquilos e sem percalços se você seguir algumas regrinhas simples de conduta.
A primeira grande dica sobre o que não fazer em Londres é relacionada ao transporte público: nunca ocupe o lado esquerdo da escada rolante do metrô. A capital inglesa é uma metrópole enorme, então pode ter certeza de que, em algum momento, você vai utilizar o metrô.
O lado esquerdo, assim como no metrô de São Paulo, é mantido livre para que as pessoas possam andar mais rápido entre um ponto e outro da escada rolante. Deixe a esquerda livre e evite empurrões e cotoveladas dos apressadinhos.
Na mesma linha, não pare na porta do metrô (o que bloquearia a saída) e não se esqueça de sempre olhar por onde anda. O ritmo de Londres é agitado e o ideal é entrar logo nessa dinâmica.
Outra coisa que você não pode esquecer é que o povo inglês é menos caloroso que o brasileiro e valoriza muito as chamadas “boas maneiras”. Por isso, evite cumprimentar o londrino com beijos e abraços, não fique encarando, não fale muito alto e sempre use fones ao ouvir música em espaços públicos.
Não deixe também de falar “obrigada(o), “por favor” e de se desculpar – essa é uma característica muito forte dos ingleses. Não corte filas sob hipótese alguma e não faça o famoso gesto de paz e amor, algo que tem outra conotação (ofensiva até) em Londres
2. Se hospedar nas Zonas 5 e 6
Como dissemos acima, a capital inglesa é uma metrópole bem extensa e há muito o que fazer em Londres. Por isso mesmo, é bom considerar que, num roteiro de até 7 dias, por exemplo, você deve otimizar seu tempo e priorizar as regiões centrais, que reúnem as atrações principais.
Para isso, considere o metrô londrino: ele é dividido em 6 zonas, sendo que a primeira e a segunda conectam a “Inner London” (o centro e distritos como Camden, Greenwich e Kensington & Chelsea). Dessa forma, não caia na tentação de ficar numa área muito afastada dessas zonas.
Sabemos que as hospedagens mais próximas das áreas centrais também são mais caras, mas só o tempo que você vai perder se deslocando de metrô entre uma zona e outra também vale muito e influencia a forma como você vai aproveitar a experiência de estar numa das cidades mais legais do mundo.
Dessa forma, evite reservar seu hotel ou airbnb nas zonas 5 e 6, cujos distritos estão a, pelo menos, uma hora de distância de pontos como o Big Ben e o Palácio de Buckingham.
3. Pegar o metrô errado para ir até Abbey Road
Se você é fã dos Beatles, temos certeza de que um item obrigatório no seu roteiro em Londres é atravessar a Abbey Road. A rua foi imortalizada na capa do 11° álbum de estúdio da banda inglesa, que tem músicas clássicas como “Come together”, “Here comes the sun” e a romântica “Something”.
Contudo, muitos “beatlemaníacos” ainda cometem o mesmo erro: pegam o metrô até a estação Abbey Road, esperando sair e dar de cara com a rua homônima. Não faça isso! A estação Abbey Road fica a quase 16 km da rua Abbey Road – ou seja, você vai perder pelo menos uma hora nessa confusão.
A estação de destino correta é a St. John’s Wood, que fica a apenas 5 minutos de caminhada da chamada “esquina dos Beatles”, a intersecção entre a Abbey Road e a Grove End Road.
4. Comer fish and chips em qualquer lugar
O fish and chips é, definitivamente, um dos itens mais tradicionais da gastronomia britânica. A mistura do peixe frito empanado em massa (a chamada “batter”, que muitas vezes possui cerveja entre os ingredientes) e das batatas fritas crocantes é reconhecida no mundo inteiro e a maioria dos turistas faz questão de provar o prato durante a estada em Londres.
Não é nada difícil achar o fish and chips, já que barraquinhas e stands estão espalhadas aos montes pela capital. Contudo, a procedência dos produtos nesses lugares é meio duvidosa. Por isso, siga à risca essa orientação do que não fazer em Londres: não coma fish and chips em qualquer lugar.
Em vez disso, pague um pouquinho mais caro e dê preferência para lanchonetes e restaurantes tradicionais – como o Poppie’s Fish & Chips, que mencionamos nas nossa sugestões do que fazer em Londres para iniciantes. Assim, você saboreia essa delícia inglesa e afasta a possibilidade de passar mal durante a viagem.
5. Ir no Madame Tussauds
O Madame Tussauds é uma rede de museus de bonecos em cera de celebridades e personagens famosos da cultura popular mundial. Londres também tem uma filial, que fica perto do Zoológico da cidade e a poucas quadras do British Museum.
Contudo, a grande maioria dos brasileiros que moram na cidade é enfática: evite o Madame Tussauds.
Numa cidade cheia de atrações gratuitas, como mostraremos a seguir, simplesmente não compensa pagar caro (cerca de 30 libras, mais ou menos 150 reais) e enfrentar filas gigantes para ver rapidamente as réplicas dos famosos.
6. Deixar de lado as atrações gratuitas
Londres tem muitos museus, parques, centros culturais e espaços ao ar livre que não cobram entrada. Em épocas de alta do dólar, do euro e da libra esterlina, não há opção melhor do que encher seu roteiro em Londres com passeios e visitas a lugares gratuitos.
Quer algumas sugestões? O British Museum, o Museum of London, a galeria Tate Modern, o Museu de História Natural, o bairro de Notting Hill, o Portobello Market… Todos esses locais valem a pena, e você ainda economiza o valor do ingresso.
Desconsiderar as atrações gratuitas na hora de montar a sua programação é um dos principais exemplos do que NÃO fazer em Londres. Não caia na armadilha de só reservar passeios pagos e aproveite ao máximo tudo o que a cidade tem a oferecer!
7. Não fazer um Oyster Card
Um dos principais erros dos turistas de primeira viagem em Londres é não fazer um Oyster Card. Implantado no início dos anos 2000 para centralizar os meios de pagamento dos transportes públicos na cidade, o cartão tem um custo de 5 libras, mas o portador economiza quase o dobro no preço dos tickets.
Um bilhete para circular pelas Zona 1 e 2 do metrô (Londres central) custa cerca de 4,90 libras sem o Oyster Card e 2,90 com o cartão. Como já dissemos aqui, Londres é uma cidade enorme, e pegar o metrô é praticamente inevitável durante a sua estada.
Ou seja, no fim das contas, você acaba economizando muito com o Oyster, que funciona num sistema de “pay as you go” (você recarrega conforme vai usando). Além disso, quando você for embora da cidade, pode devolver o Oyster e obter suas 5 libras de volta. Por isso, não deixe de aproveitar este recurso!
8. Pegar táxi ou alugar carro
Como já dissemos, Londres é muito grande. Estamos batendo nesta tecla porque essa informação é essencial para que você planeje sua viagem. Só para você ter uma noção, para ir de uma região a outra, é muito comum passar mais de uma hora viajando no metrô, principal meio de transporte público da cidade.
Ou seja, já deu para perceber que pegar um táxi ou alugar um carro em Londres é uma furada, não? Além das distâncias, você ainda vai encarar o trânsito londrino e vai pagar caro ao usar o táxi ou vai ter que desembolsar uma parte considerável do seu orçamento de viagem com o aluguel de veículo.
Por tudo isso, dê preferência para o metrô e para a boa e velha caminhada. A zona central de Londres reúne as principais atrações da metrópole e é possível ir a pé do Big Ben ao palácio de Buckingham, por exemplo.
Agora você já sabe o que NÃO fazer em Londres para aproveitar ao máximo a sua viagem e fugir de roubadas!
Trace o seu roteiro na capital inglesa, levando em conta as dicas que listamos aqui. Não se esqueça também de considerar as distâncias entre um ponto turístico e outro na hora de definir sua programação diária – assim você economiza tempo e dinheiro.
O que achou das nossas sugestões? Tem alguma recomendação de passeio ou lugar para evitar na metrópole? Então comente aqui e não se esqueça de compartilhar este post com aquele amigo que está de férias marcadas!
