Quem me acompanha nas redes sociais, sabe que eu namoro a Jamille, uma doida que ama Pringles como eu. Se você quer saber como foi e como está sendo nossa experiência de Au Pair e intercâmbio em casal, então pegue a sua batata e vem ler esse post com o mozão!
Se eu colocar esse intercâmbio em casal na ladeira, rola ou não rola?
Ser Au Pair era o sonho da Jamille desde que ela tinha 12 anos. Ela sempre amou crianças e veio se preparando para esse intercâmbio desde cedo. Eu sempre quis conhecer os Estados Unidos e fazer um intercâmbio aqui. Então, decidimos juntar nossos sonhos em um só e encarar essa aventura.
#1: Escolhendo a Agência para o intercâmbio
Nós já começamos errados.
Pouco tempo depois de decidir pelo programa, a Jamille procurou uma agência que oferecia um preço bem em conta, o que foi muito legal, porque ela economizou bastante. Como eu comecei o processo depois e as agências para Au Pair para homem são mais escassas, acabamos fechando nossos intercâmbios em agências diferentes.
Nós decidimos esperar por duas famílias que ficassem próximas uma da outra, para então darmos o tão esperado match. Por esse motivo, a escolha da agência foi um ponto que dificultou nosso intercâmbio em casal. (Match: Termo “au pairano” para quando você e a família com quem está conversando decidem que você será o/a Au Pair deles).
Durante o processo de escolha, as famílias que apareciam no meu perfil sempre perguntavam o nome dela para recomendá-la às LCC’s locais, no caso de alguma família da mesma agência estar procurando por uma Au Pair e, assim, a gente poder morar perto. (LCC: Supervisora local que está ali para cuidar do seu bem estar e da família que está te recebendo.)
No início do processo, nos falaram que o fluxo de famílias para mulheres era maior, então decidimos que eu escolheria primeiro a família no meu perfil e ela escolheria uma família próxima a mim. Mas, mais uma vez, as coisas não saíram como planejado e não conseguimos seguir o plano.
Chegada a data limite que desejávamos vir para os EUA, eu vim parar em Nova York e Jamille, em São Francisco. Por isso, a minha dica é: quando forem fazer intercâmbio em casal, escolham a mesma agência!
Ah! E se você pensa em vir para Nova York, dá uma olhada nesse roteiro incrível da cidade:
#2: Programem uma data para vir
Eu e Jamille somos loucos pelo natal e, afinal, quem não quer passar o natal em Nova York? Ver neve, árvores de natal, brinquedos e ter sua casa invadida por ladrões (pegou a referência? 😆)? Além disso, seria após o término do período da faculdade, então não perderíamos o período em que estávamos e, quando voltássemos, não ficaríamos muito tempo “desocupados”, sem ir pra faculdade.
Decidimos viajar para os EUA em dezembro. Como o programa de Au Pair tem duração de um ano e mais um mês de férias, poderíamos passar dois natais aqui. Genial, hein? Nem tanto.
Dezembro é inverno, o que significa neve! Quando vi neve pela primeira vez, fiquei super animado. Mas depois de um tempo fica meio chato, desculpa.
Para onde você for, estará tudo molhado, então já prepare a bota impermeável, e os vários casacos. E, antes que digam o contrário: não, o frio não deixa a gente mais estiloso.
Lado ruim: nosso mês de férias vai cair durante o inverno. Nossa intenção é fazer uma road trip pela Califórnia. Porém, vamos acabar pegando um pouco de chuva e as fotos não ficarão tão maravilhosas como queremos.
Mas, obviamente, tem o lado bom também! Viveremos nossas datas favoritas: Natal e Thanksgiving. E poderemos receber vários presentes de Natal, o que é super bom!
#3: Escolhemos morar perto
Como eu e Jamille moramos super longe no Brasil – ela mora em Curitiba, e eu em João Pessoa, decidimos morar perto enquanto estivermos aqui. Eu amo sol e ela queria sair um pouco do clima frio de Curitiba, por isso escolhemos a Califórnia! Como eu disse anteriormente, acabei vindo para Nova York e ela, para São Francisco, suuper longe 😣.
Mas nem tudo estava perdido! Já estávamos acostumados com a distância. Então, nos programamos de nos vermos pelo menos uma vez por mês. Assim, viajaríamos para a casa um do outro, mas, na maioria das vezes, nos encontraríamos em outros estados, para podermos conhecer o máximo possível dos EUA!
Foi aí que o universo nos ajudou e algo aconteceu. A Jamille não estava se dando bem com a família dela e eles entraram em rematch – o que é normal acontecer, não tenham medo disso. Adivinhem para onde ela foi! Avon, Connecticut, pertinho de mim! Yeees! (Rematch: Quando a/o Au Pair escolhe trocar de família, ou vice versa)
Ficamos super felizes, porque agora nos vemos quase toda semana, temos amigos em comum e as passagens de ônibus são bem mais baratas do que as de avião! Hahaha.
#4: Money
Dinheiro é sempre uma pauta por aqui né? E falando de intercâmbio em casal não poderia ser diferente.
A gente tenta se encontrar o máximo possível, mas às vezes temos uma viagem perto ou algo do tipo, então ficamos alguns fins de semana sem nos ver, e tudo bem também.
Mas, no geral, cada um cuida das suas economias e, quando precisa, um ajuda o outro. Ela paga algo, eu pago outra coisa. Eu tenho um cartão de crédito aqui e sempre empresto para ela comprar algo na internet. Mas a gente vai sempre se ajudando, porque um é o maior suporte do outro.
#5: Viagens
Nos sentamos um dia e estabelecemos lugares que queríamos ir e possíveis datas para viajar. Pelo menos nisso fomos bem organizados! Dessa forma, poderíamos juntar grana suficiente para irmos. Ficou combinado assim: eu sou responsável pelas compras e ela, pelo roteiro.
No programa de Au Pair, temos 10 dias úteis de férias. Assim, definimos duas semanas para viajar para longas distâncias e, nos fins de semana, aproveitamos para conhecer estados nos EUA.
Quanto a viagens maiores, vamos fazer uma viagem de nove dias pela Europa e outros nove dias pelo México. Para essas viagens, utilizamos sempre aplicativos que encontram as passagens mais em conta e um chamado Couchsurfing, para a estada.
Até agora, fomos juntos apenas para Boston. Mas os outros estados estão na lista para conhecermos!
Se você está em dúvida sobre fazer um intercâmbio em casal, não tenha medo.
Se programem direitinho e pé na estrada! Uma coisa eu garanto: vocês vão crescer muito como casal e cada um, individualmente, também. Todo dia, eu admiro a mulher que a Jamille tem se tornado e ela diz o mesmo – eu espero!
O medo só nos impede de viver experiências incríveis. Por isso, arrumem as malas, se programem e venham. Se precisarem de ajuda, dá um grito que eu amo ajudar vocês!
Obrigado por terem lido até aqui, pessoal, espero ter ajudado e, já já, tem mais post meu por aqui com esse assuntinho que vocês tanto amam!
