Fala, viajantes!! Estou de volta, graças ao convite da Up To Travl! Dessa vez, vim contar para vocês um pouquinho sobre um pedaço do paraíso que encontrei: a cidade de Lagos, Portugal.
Certamente, vocês já ouviram falar sobre Portugal, afinal é nosso colonizador, né? Porém, o que acontece é que as grandes histórias que ouvimos sobre o país costumam ser sobre a MARAVILHOSA culinária, os castelos, os monumentos históricos, os grandes velejadores e, principalmente, sobre como é para nós, brasileiros, mudarmos para lá.
Mas sabem o que escutamos falar pouco sobre Portugal? As praias! E que praias, meus amigos!
Sobre a região do Algarve
Nesta minha passagem por Portugal, eu resolvi visitar o sul do país, precisamente o Algarve. Esta região é banhada pelo oceano Atlântico e tem um clima mediterrâneo – os invernos são mais leves e curtos, enquanto os verões são intensos e longos.
Isso faz do Algarve uma das principais zonas turísticas não só de Portugal, mas também da Europa! Consequentemente, é uma região muito rica e com o custo de vida mais elevado do que outros lugares, como Lisboa, por exemplo.
No verão, a região fica chapada de turistas, os preços vão lá em cima e é possível que a temperatura chegue aos 40°C! Isto contrasta de forma impressionante com o inverno, quando as cidades ficam razoavelmente vazias e os preços caem.
Cidade de Lagos, Portugal
Dentre as inúmeras cidades possíveis na região do Algarve, eu escolhi passar a maioria dos meus dias em Lagos. Confesso pra vocês que, como uma pessoa metódica que sou, eu já havia pesquisado e lido muito sobre a região antes da viagem.
E uma coisa é certa: assim que vi as fotos das praias de Lagos, eu já sabia que era ali onde eu queria passar a maior parte dos dias! <3
A cidade parece uma obra de arte, rica em detalhes, com pessoas simpáticas, uma vibe excelente e todas as casinhas branquinhas. Por vezes, parecia que eu estava numa espécie de Santorini portuguesa!
Fiquei hospedado num hostel no centro de Lagos, bem próximo à ruazinha principal. A localização pode ser um pouco mais cara, porém, com toda certeza, é a que eu mais indico, pela praticidade de estar próximo a tudo!
Assim como a maioria dos destinos em Portugal, Lagos não é uma cidade plana. A partir do centrinho, você encontra dois cenários: o primeiro, em que você vai descendo e se aprofundando no centrinho, vendo inúmeros restaurantes, cafés, artistas de rua e lojinhas de souvenir, até chegar a uma praia com uma grande faixa de areia por toda a costa.
Já no segundo cenário, você vai subindo a partir do centro. Após caminhar alguns minutos, você iniciará uma sequência de praias fantásticas! Uma mais bonita que a outra e todas de tirar o fôlego.
O caminho se torna uma espécie de trilha suspensa, na qual você caminha por cima das praias em penhascos, com uma vista impressionante a cada passo. Claro que existem acessos para descer escadas nos penhascos e você poder curtir as praias montanhosas. Mas atenção: a água é gelada o ano inteiro!
Como se locomover em Lagos
Em Lagos, há ônibus para se locomover, mas eles não costumam ser muito indicados.
O problema desse transporte na cidade é que ele não passa com tanta frequência como nas grandes capitais e, às vezes, pode não ser vantajoso descer em um lugar onde você não vai ficar muito.
Se você vai ficar pouco tempo em Lagos, por exemplo um ou dois dias, meu conselho é: alugue um carro. Dessa forma, você conseguirá explorar todos os cantos e praias. E o melhor é que quase todas as praias possuem estacionamento público logo em frente!
Como eu fiquei quatro dias em Lagos e estava hospedado no centro, acabei optando pelo jeito mais roots: a pé. Sim, fiz tudo a pé por Lagos!
Não que seja uma cidadezinha minúscula, mas os principais atrativos são o centro e as praias. Como eu já estava hospedado no centro e as principais praias são uma em seguida da outra, simplesmente engatei a primeira marcha e saí andando e tirando fotos 😁😁
Entenda como funciona o clima em Lagos
A temporada chuvosa começa a se encerrar na segunda metade de abril. Em maio, já há pouca chuva e, em junho, o clima é bem mais seco. Entre julho e agosto, as temperaturas atingem seu ápice – são os meses mais quentes e secos.
Em setembro as temperaturas começam a cair e, no fim do mês, a chuva já começa a voltar. A partir de outubro, as chuvas crescem gradualmente, sendo dezembro e janeiro os meses mais chuvosos e frios, com temperaturas mínimas de 8°C. A partir de fevereiro, a temperatura volta a subir lentamente e a chuva diminui.
A escolha do melhor mês para visitar Lagos depende um pouco do seu interesse (e do quanto está disposto a gastar!). Claro que o verão é um ótimo período para aproveitar as praias – já que as temperaturas estão super altas -, mas a cidade fica cheia de turistas e os preços aumentam muito. Portanto, se planeje e escolha o momento ideal para você!
Como chegar a Lagos?
Como Portugal é um país geograficamente pequeno – comparado ao nosso -, é sempre possível considerar a opção de ir dirigindo até seu destino.
Porém, no meu caso, optei por ir de trem (ou “comboio”, como chamam os portugueses). O trecho de ida de Lisboa até Lagos custou cerca de 12 euros e durou entre 3 e 4 horas.
Aqui vai uma dica MUITO importante: quando você compra sua passagem com mais de 10 dias de antecedência, pelo site Comboios de Portugal, você pode escolher uma taxa promocional chamada “bilhete promo”, que às vezes reduz o valor em até 65%! Então não deixe para comprar na hora, galera!
Uma outra opção para chegar até a cidade é pegando um voo até o aeroporto de Faro, capital da região do Algarve, e então seguir de trem ou transporte privado até Lagos.
Aliás que tal conhecer Lisboa também, e economizando? Dá uma olhada nesse outro texto:
Gastronomia em Lagos
Lagos não é diferente do resto do país no que diz respeito à boa gastronomia. Come-se muito bem na cidade. Muito bem mesmo!
A principal diferença que notei, comparando com Lisboa, é que, em Lagos, a maioria dos pratos são peixes e frutos do mar – provavelmente devido ao fato de ser uma cidade costeira. Se você não curte frutos do mar, não se preocupe, há outras opções ótimas por lá!
Em relação aos preços, a cidade segue a tendência mundial: por ser muito turística, os preços são mais elevados do que em Lisboa, por exemplo, e, quanto mais perto do centro, mais caro fica.
Nos restaurantes mais simples do centro, os pratos custavam entre 10 e 12 euros quando fui, em abril de 2019. Já nos arredores do centro, em restaurantes mais simples ainda, era possível encontrar pratos por cerca de 6 euros.
Com o espírito de mochileiro econômico que tenho, adivinhem onde eu comia… Hahaha
As principais praias de Lagos
Como eu havia dito, Lagos oferece uma praia mais bonita do que a outra. Todas com cenários rochosos, cheio de montanhas, um verdadeiro pedaço do paraíso! E o melhor de tudo é que elas estão em sequência: você caminha pela trilha no topo dos penhascos e consegue admirar uma praia após a outra.
Sinceramente, eu acho bem difícil escolher a minha praia preferida. Bem difícil mesmo! Mas, se eu precisasse ficar com uma, acredito que seria a Praia da Dona Ana. Eu poderia justificar a escolha com milhares de adjetivos, mas acho que uma imagem, nesse caso, fala mais que mil palavras:
- Praia da dona Ana
- Praia do Camilo
- Praia dos Estudantes
- Praia da Batata
- Praia da Balança
Praia da dona Ana Praia do Camilo Praia da Balança
Dica extra quentíssima: quando chegar à última praia, a Praia da Balança, continue caminhando até a Ponta da Piedade. O lugar não é uma praia em si, mas a vista do penhasco é um espetáculo à parte. Vale muito a pena!
E essa foi minha experiência em um pedaço do paraíso
Se vocês gostaram desse meu breve relato sobre Lagos e ficaram curiosos para saber mais, chequem meu Instagram, @_leoazevedo, e o da minha noiva, @le.franzon. Lá vocês encontram mais fotos e stories da nossa aventura.
Ah! Agora temos um canal no Youtube, o Sea The Ride. A ideia é trazer um conteúdo cada vez mais completo para vocês! Nosso curta de 1 minuto em Lagos já está no ar e, em breve, estará também em formato de vlog.
Logo estarei de volta para compartilhar mais dicas e histórias com vocês!
Do mundo pro mundo,
Léo
